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Estudante brasileira desenvolve conservante natural e ganha prêmio internacional

Estudante brasileira é premiada no exterior, por criar conservante natural para alimentos. Uma estudante de uma escola de ensino médio em Maranguape no Ceará, desenvolveu através de pesquisas um conservante natural para frutas, que podem ficar até 21 dias na prateleira, sem que seus componentes afetam a qualidade do alimento.

Estudante brasileira desenvolve conservante natural e ganha prêmio internacional
Estudante brasileira desenvolve conservante natural e ganha prêmio internacional (Foto: Reprodução)

Estudante brasileira é premiada no exterior, por criar conservante natural para alimentos.


Uma estudante de uma escola de ensino médio em Maranguape no Ceará, desenvolveu através de pesquisas um conservante natural para frutas, que podem ficar até 21 dias na prateleira,  sem que seus componentes afetam a qualidade do alimento.


Unindo propriedades do cactos do mandacaru e a cera da carnaúba, Gabriele Rodrigues de apenas 20 anos, desenvolveu um conservante que foi reconhecido internacionalmente, vencendo a Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), em Los Angeles, nos EUA. Uma feira de engenharia, que visa revelar novos talentos e descobertas em prol da ciência em todo mundo.


Ela resolveu fazer a experiência a partir do que vivia na sua região. “Eu percebi que havia muita perda ao longo da cadeia, de frutas e de hortaliças.” A ideia inicial era apenas tentar diminuir o desperdício de alimentos.


A estudante criou o conservante natural para frutos sob orientação do professor de ensino médio Carlos Eduardo Oyama. Após as observações, Gabrielle fez testes em tomates, goiabas e maçãs.


Os frutos eram revestidos pela forma líquida da solução e, após as primeiras tentativas, a estudante percebeu que o tomate se adaptava melhor ao revestimento.


Segundo ela, um fruto revestido com o produto consegue ficar 21 dias em prateleira, enquanto os frutos in natura permanecem de seis a nove dias.


A estudante disse que o processo é bem simples. “Eu misturava em um liquidificador, verificava uma mistura homogênea, colocava na geladeira por 24 horas em uma temperatura de 2 ºC e depois eu vi uma mistura heterogênea trifásica. Eu usava a fase líquida da solução para revestir os frutos”, contou.


Gabrielle ressaltou que o tomate é um fruto que sofre muitas perdas ao longo da cadeia produtiva, no pós-colheita, até chegar à residência do consumidor final. “Apodrece muito rápido”, disse a estudante. Sendo assim, ela espera através de sua invenção, evitar que alimentos sejam perdidos e consequentemente desperdiçados.



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